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famílias suportadas

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Fatuma R.

Fatuma é viúva e mãe de quatro crianças. Ela possuia um emprego temporário em um estoque, onde milho e feijão eram embalados. Ambos produtos eram tratados previamente com conservantes químicos, os quais eram altamente prejudiciais a saúde de Fatuma, forçando-a a ter que ir para o hospital várias vezes para ser tratada.

 

Por ser apenas uma trabalhadora temporária, nenhum tipo de equipamentos de proteção individual (como luvas ou máscaras) eram fornecidos e além disso ela não possuia seguro de saúde ou benefícios sociais.


Fatuma ganhava 3,000 TSh (1.5 USD) por dia para fazer este trabalho. Com os danos para sua saúde, Fatuma teve que gastar uma boa dos seus ganhos com tratamento médico. Sem outras alternativas, Fatuma tampouco podia deixar esse emprego à época.


Suportamos Fatuma e a família dela com alimentos, pagando os custos do tratamento e o débito d o aluguel. Com um atraso de 12 meses no aluguel, a família de Fatuma já havia sido ameaçada pelo locatário de despejo. Nós também pagamos o débito na escola da sua filha Hawa e o almoço do filho Rashid na escola. Com a melhora do estado de saúde de Fatuma, temos ajudado com um capital inicial para que ela possa iniciar um pequeno quiosque de comida. Mas como o locatário aumentou o aluguel, o quiosque não se tornou mais profitável.

Hoje em dia, felizmente, a Fatuma tem um emprego permanente como cozinheira.


Hawa, a filha dela precisa de apoio financeiro para completar o curso de guia.

Atualização em fevereiro de 2019: Fatuma tem sorte de ainda ter um emprego com um salário mensal fixo, mas o salário é muito baixo e, portanto, às vezes ela tem dificuldades em pagar o aluguel. Se Hawa puder encontrar um emprego em breve e se sustentar, seria uma grande ajuda para ela.

Atualização em abril de 2020: Hawa está atualmente fazendo um estágio numa agencia de turismo, mas a situação na área de turismo por enquanto é muito difícil devido à crise da corona.

8

Maria

Maria e sua família começaram a receber apoio da nossa Fundação em 2019. Maria tinha 34 anos e três filhos. Seu filho mais velho, Dismas, está atualmente cursando o ensino médio. Suas propinas para o próximo ano estão garantidas.

 

 

 

 

 

 


A segunda filha Caren começou a frequentar a escola primária do governo em 2019 graças a Erika, que paga pelos requisitos da escola.

O filho mais novo, Joshua, tinha aproximadamente 3 anos quando o conhecemos. Maria não se lembra do aniversário dele, o que acontece algumas vezes na Tanzânia. Nem toda criança tem uma certidão de nascimento. O marido deixou a família e ela em 2015. Agora, Maria vende peixe assado na rua. Ela não sadia nos contar sua renda mensal, semanal ou diária (também não é incomum aqui). De qualquer forma, ela gasta todo o dinheiro que ganha e não põe nada de lado. Compramos alguns equipamentos para facilitar seu trabalho. O que mais a ajudou foi uma vitrine para guardar o peixe assado e impedir que ele ficasse empoeirado. Aqui em Sanawari, onde ela vive e trabalha, há apenas uma estrada de terra, que se torna lamacenta e escorregadia na estação chuvosa e poeirenta na estação seca.

Maria é muito religiosa e passa longas horas na igreja. Ela diz que está se preparando para a próxima vida e já está em outro mundo. Ela parece estar feliz com as poucas coisas que tem. Tivemos a impressão de que ela realmente não se importa com sua situação atual na vida. Segundo a irmã, ela tem problemas de saúde, que ela não quer admitir para si mesma e para os outros. Sua irmã Elizabeth tem que cuidar de muitas coisas. Ela assume o negócio do peixe pelo tempo que Maria passa na igreja. Elizabeth e sua mãe pagavam aluguel (25.000 TSh) por Maria. O mês atual é o primeiro mês que ela tem que pagar sozinha. Infelizmente, ela não coloca dinheiro de lado. Quando perguntada se ela poderia economizar 1.000 TSh todos os dias para o aluguel, ela disse que seria possível e concordou em fazê-lo. Sua irmã a apoiará controlando-a.

Estamos preocupados com as crianças. Maria parece incapaz de provar Joshua sozinha. Tememos que ela possa estar tão ocupada consigo mesma e com a vida após a morte que se esquece de cuidar dos seus filhos. É por isso que colocamos um foco especial em garantir a educação escolar deles.

Atualização em abril de 2020: Maria está se saindo muito melhor hoje em dia. Ela tem algo semelhante a uma conta bancária, sem banco, mas com sua igreja. Ela deposita dinheiro todos os dias e retira algo sempre que o aluguel é devido. Isso a ajuda a não gastar todo o seu dinheiro imediatamente. Também em comparação com a última vez que ela foi muito mais aberta para nós durante a nossa visita em janeiro de 2020. Também notamos uma influência muito positiva em seu filho Joshua. Caren vai para a boa escola particular ao virar da esquina desde 2020, porque há um pequeno grupo de pessoas financiando isso para ela. A Maria não entende a importância disso, mas achamos que Caren um dia entenderá.

5

Christina D.

Christina mora em Kambi ya fisi localizado no bairro Ngarenaro. O marido dela faleceu em 2012 e desde então, ela ficou sozinha com as crianças dela. O filho mais velho, Benda Juma, tem 25 anos. Depois do ensino médio ele foi admitido a escola secundária governamental, mas a família não podia pagar. Para Christina alimentar a família, ela começou a trabalhar em bares (um trabalho que envolve prostituição), embora tenha ficado com vergonha de suas crianças e dos vizinhos. A segunda filha dela, Mariam, tem 23 anos. Ela terminou o ensino fundamental e ainda não conseguiu um emprego. A mais nova se chama Mwajuma Juma (16). Ela vai à escola secondária e já estava excluida das aulas porque Christina não conseguiu pagar as mensalidades. Já pagamos os deveres e ela está de volta à escola. Mas ainda estamos procurando um patrocinador que possa pagar a escola dela regularmente. Também queremos ajudar Christina a encontrar um trabalho de que não precisa mais ter vergonha.

Atualização:

Christina começou um negócio de vender peixe e banana frita na rua. Ela está muito aliviada de não ter mais que ir ao trabalho antigo dela.

Benda fez aulas de conduzir e já conseguiu a sua carteira de motorista e terminou o estágio numa oficina mecânica onde ele aprendeu a reparar carros em Março 2017.

Mwajuma precisa de um patrocinador que pague a escola para ela (200,000 TSh por semestre)

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Asha R.

Quando conhecemos a Asha no hospital ela sofria de úlcera estomacal. Asha tem 3 filhos, nascidos em 1999, 2001 e 2005 e os quatro vivem juntos numa casa de um quarto apenas. Asha trabalhava vendendo milho torrado na rua e sonhava com começar o seu próprio pequeno negócio, no qual ela gostaria de vender almoço.
Entretanto, Asha nao possuia a verba necessária para comprar os materiais necessários para começar seus própio negócio (como panelas, pratos, os ingredientes para cozinhar etc). Nós pagamos os custos médicos dela e quando ela estava melhor, ela recebeu os equipamentos para cozinhar e os materias de partida (arroz, óleo, legumes, etc.) e assim começou o seu negócio próprio.


Progresso: Em junho 2016 visitamos Asha e a família dela para ver como estavam. Ela nos disse que ela e as crianças estavam em bom estado de saúde e que o negócio estava indo bem.

Com o dinheiro que ela já ganhou ela pagou uma conexão à rede elétrica para a sua casa, permitindo assim que ela trabalhasse até depois das 7 horas da noite (após o anoitecer). Além do negócio de cozinhar e vender comida,
Asha aumenta seu rendimento trabalhando também como lavadora de roupa. Yusta, sua filha, foi fazer um curso de Inglês com uma duração de 3 mêses no VETA college junto com a Loveness (filha da Mariam). Agora, Yusta gostaria de participar no curso culinária que Khalid Mustafa, um cozinheiro professional e um dos nossos
voluntários locais, irá oferecer. 
Em março 2017, Asha infelizmenzte pegou uma pneumonia, mas agora já foi curada e está de volta ao trabalho.

A terceira criança nascida de Asha, Grace, vai para uma escola pública.

O segundo filho de Asha, Daudi (16), terminou a escola primária em 2015 e iniciou a escola secundária em 2016. A Widows and Watoto Empowerment Foundation pagou o transporte e material escolar para ele, porque Asha não podia pagar naquele momento. Daudi adoraria ir para um internato, porque se sente desconfortável em dividir uma casa com sua mãe e duas irmãs (tem apenas uma cama de casal para 4 pessoas). Como os internatos são muito caros na Tanzânia, queremos pelo menos apoiar Daudi com todo o material escolar da escola diurna.

Beatrice

Beatrice nasceu em 1980 e seu marido morreu recentemente. Conhecemos ela e seus dois filhos em janeiro de 2019. Seu marido era um guia turístico com uma boa renda. Beatrice não trabalhou e cuidou da casa e das crianças. Ela é originalmente de uma família pobre em Moshi e se mudou para Arusha em 1995, trabalhou como empregada doméstica primeiro e depois num bar. Foi nesse que ela conheceu o marido, que morreu em setembro de 2018. Ela acha que ele foi envenenado por colegas. Após sua morte, os parentes do marido bloquearam a conta bancária.

Ela mora em um apartamento com dois quartos, TV, geladeira, aparelho de som e sofás na sala de estar. Como a conta bancária está bloqueada, ela não pode pagar pelo aluguel e precisa iniciar um trabalho com urgência, mas falta o capital inicial. Ela gostaria de começar uma pequena loja. O aluguel é de 80.000 TSh por mês. Estamos planejando dar a ela um capital de 350.000 TSh. Com esse dinheiro, ela não poderá comprar muitas coisas diferentes para sua loja, mas aumentará sua gama de produtos com o tempo.

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Sua filha Noela (9) estudou em uma escola particular até o final de 2018. Ela já fala bem inglês. Comparando-a com outras crianças da sua idade, a diferença de educação numa escola pública e privada fica muito clara. O novo ano letivo já começou no início de janeiro, mas Noela fica em casa, porque Beatrice não pode pagar as mensalidades de 800.000 TSh por Noela. Além das taxas, existem outros custos para materiais de aprendizagem e uniformes escolares, de modo que os custos totais do ano somam cerca de 1.000.000 de TSh. Noela teve a sorte de conseguir Grace e Daniel como patrocinadores, para que ela possa voltar à escola novamente esta semana.

Quando ela crescer, Noela quer se tornar piloto.

Atualização 2020: O irmão mais novo de Noela, Daniel, está indo para uma escola pública internacional agora.

Beatrice também tinha herdado um carro muito velho do marido. Neste carro, parece haver mais coisas que não funcionam do que coisas que funcionam. No entanto, ela conseguiu vender o carro e investiu o dinheiro em uma loja com o irmão dela.

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Elizabeth

Elizabeth é a irmã mais velha da Maria. Ela tem 37 anos e vive nas proximidades de Maria. Ela tem um pequeno estande onde vende frutas. Felizmente, ela não paga aluguel pelo estande. Seu marido costumava fumar e beber muito e morreu em 2013 devido a insuficiência hepática. Desde aquele dia, Elizabeth vive sozinha com sua filha Jenipha. Jenipha fará 7 anos em fevereiro 2019 e visita a segunda série de uma escola primária do governo. Temos a impressão de que Elizabeth seria realmente capaz de sustentar ela e Jenipha, mas como ela precisa cuidar de Maria e sua família, ela também está tendo problemas. Nossa estratégia é apoiar Maria (ou principalmente seus filhos) e reduzir sua carga financeira dessa maneira. Além disso, gostaríamos de arcar com os custos escolares da Jenipha e, felizmente, encontramos um patrocinador para ela: Mario. Geralmente perguntamos a nossos filhos o que eles querem se tornar quando crescerem. Jenipha quer se tornar professora de inglês.

 

 

 

 

 

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Para ser continuado...

 

Famílias suportadas no passado 

1

Mariam U.

Mariam foi a primeira viúva no nosso projeto. Quando a conhecemos ela estava com tifo. Ela pariu quatro crianças dos quais apenas duas meninas sobreviveram. Mariam mora junto com Loveness (17). Loveness não podia fazer o ensino médio mesmo querendo muito. Mariam vendeu legumes e frutas numa pequena loja perto da sua casa. Depois de ficar doente, ela não tinha mais dinheiro para conseguir as coisas para vender dentro da sua loja. Pagamos os custos do tratamento, o aluguel e a alimentação da família. Quando Mariam restituiu a saúde, ela recebeu um capital inicial para recomeçar e aumentar a sua loja.

 

Progresso: Meio ano depois visitamos a família. O comércio dela prosperou e ela decidiu alugar um espaço abrindo um pequeno restaurante ao ar livre.

 

 

Hoje em dia, o comércio da Mariam está bem e ela está planejando construir a sua própria casa de pedras. Das 700 que ela vai precisar ela já comprou 300. Loveness deseja aprender mais Inglês e está refletindo o que ela realmente deseja fazer na vida.

Atualização Dezembro 2017: A casa da Mariam já está quase pronto, só falta o telhado. Loveness está fazendo uma formação de hoteleira por enquanto.

4

Flora J.

O marido da Flora faleceu em 2004, em consequência do HIV (SIDA). Só então descobriu que ela e o filho mais novo, Gerald, de treze anos, também são soropositivos. As duas filhas mais velhas, Rafia e Julitha, foram as únicas não contaminadas.

Por causa do sistema imunológico enfraquecido, Gerald fica doente frequentemente, tendo problemas principalmente nos ouvidos. Ele cursa a segunda série do ensino médio e Flora precisa de ajuda para pagar seus estudos. Por sofrer de asma, ela não pode fazer trabalhos físicos pesados, e por isso faz artesanatos tradicionais de Maasai para vender na rua, mas não ganha muito dinheiro com isso.

Felizmente Flora não precisa pagar aluguel. É dona de uma casinha, feita de argila e esterco de vaca, mas que frequentemente precisa de consertos; e possui também um pequeno curral, com uma cabra e três galinhas.

Graças a Deus, os medicamentos antirretrovirais, usados no tratamento do VIH, são disponíveis gratuitamente na Tanzânia. Porém, para pegá-los, Flora precisa deslocar-se regularmente até o hospital, na cidade de Arusha, que fica muito distante de sua casa. Como não tem dinheiro para o ônibus, o longo caminho tem que ser feito a pé.

Raphia, sua filha mais velha, tem 21 anos e completou o nível de estudo “Form 4”, porém em decorrência de suas notas, não conseguiu ingressar na “Highschool”.

A outra filha, Julitha, de 15 anos, vai refazer as provas do “Form 4”, para saber se conseguirá, ou não, entrar na “Highschool”.

Nós damos suporte à família, contribuindo no pagamento da escola do Gerald.

Flora nos disse que ficaria muito grata se pudéssemos ajudá-la nos reparos de sua casa, e se ampliássemos seu curral, dando mais uma cabra e outras galinhas.

Custos estimados:

Restauração da casa da Flora: ca. 500,000 TSH (250 USD)

Cabra: 75 USD

Galinhas:10 USD cada

Curral: ca. 150 USD

Actualização em julho de 2017:

Já recebimos as doações para os planos acima e iniciaremos as obras em breve (após a conclusão da reforma da casa de Evaline).

A filha de Flora, Raphia, nos disse em março de 2017 que gostaria de se tornar motorista e, portanto, gostaria de obter uma carteira de motorista.

Atualização em julho de 2017: Raphia está atualmente recebendo aulas de direção.

Flora não faz mais parte do projeto. Gerald ainda está sob nosso apoio.

2

Evaline L.

O marido de Evaline faleceu em 2006 de HIV. Evaline descobriu que  também era HIV positiva, quando foi para o hospital no ano seguinte. Ela estava com tuberculose e até hoje sofre de problemas respiratórios. Esses problemas estão aumentando porque ela mora numa pequena casa feita de argila e esterco de vaca, sem janela. O telhado tem vazamentos, por isso quando chove dentro fica molhado, além de ter cheiro de mofo. A casa fica na terra do pai de seu falecido marido. Como é comum para Waarusha, ele controla o que Evaline faz e ela tem que cozinhar para ele, porque ela mora na “Boma” (a comunidade tradicional) dele. Evaline vende legumes no mercado no centro de Arusha. Acorda muito cedo e percorre um longo caminho a pé carregando bastante peso, mesmo ela não se sentindo bem. Ela ganha 2000 TSh por dia, por isso não pode pagar o bilhete do ônibus que custa 500 TSh por viagem.

 

O filho mais velho dela se chama Benjamin (19) e completou o ensino fundamental. Hoje ele vende roupa usada na rua. Mora no centro da cidade e não apoia a família porque está construindo a sua própria vida. A segunda filha, Happiness (16) está num internato, o qual a sustenta. Ela está no Form 2 do ensino médio. Daniel (14) se envolveu com uma gangue quando era muito jovem, começou a matar aula na segunda série, e foi pra rua. Desde janeiro 2017 ele está em boas mãos, mora num centro para crianças de rua em Moshi e vai para uma escola especial. Anita, a filha mais nova da Evaline está na segunda série do ensino fundamental.

 

Queríamos muito construir uma casa nova de pedra para Evaline,para melhorar a condição de vida dela e de sua filha, Anita, que também mora com ela. Entretanto, como uma casa assim custaria mais que 1000€, nós não temos condições de construí-la. Por isso, queremos pelo menos consertar a casa dela. Além disso, queremos construir um curral e comprar uma cabra e algumas galinhas para ela. Como na área onde mora tem muito espaço para manter os animais, seria uma grande ajuda pois assim ela poderia se alimentar melhor sozinha dos alimentos providos pelos animais, já que não pode fazer esforço físico pesado por causa de sua saúde.

 

Custos estimados:

Restauração da casa da Evaline:ca. 500,000 TSH (250 USD)

cabra: 75 USD

galinhas:10 USD cada

curral: ca. 150 USD

Atualização em julho de 2017:

Durante um evento de captação de recursos no MPIP em Mainz, foram arrecadados fundos para Evaline e Flora.

Com esse dinheiro, conseguimos construir um celeiro para Evaline e comprar uma cabra e quatro galinhas para ela.

Agora estamos trabalhando no reparo da casa, que também é coberto pelas doações de pessoas do MPIP.

Infelizmente, Evaline está em péssimas condições médicas no momento, então forneceremos comida para ela e pagaremos suas despesas médicas.

Atualização:

Infelizmente, Evaline estava muito doente e morreu no hospital em setembro de 2017. Suas filhas Anita e Happiness estão agora com a organização "Youth with a mission", Daniel ainda está no Angels Gate. Os filhos adultos de Evaline ainda vivem no vilarejo.

3

Ana M.

Ana tem 36 anos e mora em Sanawari. Ela era dona de casa enquanto o marido trabalhava em um banco. Quando eleia ser promovido acabu sendo envenenado
(provavelmente por inveja). Ana foi obrigada de casar com o irmão do marido falecido, mas ela negou-se. Como consequência, a família de seufalecido esposo tirou todos os bens dela. O filho único de Ana faleceu em 2013 num acidente de tráfico no caminho de volta da universidade em Moshi, onde estudava. Desde então, Ana tornou-se solitária e sem esperança. Devido ao estresse ela desenvolveu hipertensão arterial e precisa tomar remédio regularmente. Além disso, Ana começou a beber. Ela se sentiu tão só que ela custumava ir para bares para beber e pagar cerveja para todo mundo, mesmo estando pobre. Atualmente, Ana trabalha vendendo roupa usada na rua e prometeu que ia parar de beber caso ela recebesse apoio para melhorar o seu negócio, já que isso renovaria suas
esperanças. Ana gostaria de continuar a vender roupa usada, mas em um âmbito maior e por isso gostaria de receber um meio barril de roupa.

Atualização:
Mesmo que a história tenha nos deixado muito tocados e tenhamos sentido muita pena por ela, nós resistimos inicialmente apoiar à Ana porque seria difícil saber se
ela conseguiria vencer o vício do álcool e garantir que o dinheiro investido não fosse usado com bebidas. Entretanto mudamos de opinião em Março 2017 quando a visitamos e ela nos contou que ela foi roubada e ferida com 7 facadas. O criminoso que quase a matou foi preso pela polícia, mas o motivo dele não é claro. Ela não tem seguro de saúde e tinha uma conta de 250,000 TSh no hospital. Os parentes dela juntaram 50,000 TSh para ajudá-la e nós pagamos o resto. Ana está sem beber
a quase 5 meses e desta forma gostariamos agora de ajudá-la a comprar meio barril de roupa.

Atualização Janeiro 2018:

O homem que atacou a Ana ha um ano atraz está no prizão para 15 anos. 

Ana se mudou para uma outra parte da cidade porque ela está com medo que algém da família dele pode fazer mal para ela porque estão com raiva.

Ela tive que assistir o processo judical muitas vezes e pagar o ônibus para chegar, e perdeu tempo para trabalhar. Por isso ela no final nao sobreu muito dinheiro para ela viver e pagar o alugamento. Mas além disso, o negócio dela estava indo bem. Então queriamos ajudá-la mais uma vez com um barril de roupa. Pensamos que com isso ela vai se dar bem no futuro e vai ficar independente da gente.

Atualização em fevereiro de 2019: Ana pode viver sem o nosso apoio agora.

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